Últimos três dias da FACIM reservados à música

Cantores moçambicanos vão actuar a partir de hoje na 53ª edição da FACIM.

Está tudo apostos para os espectáculos. Iva Amade, representante da organização da edição 53 da Feira Internacional de Maputo (FACIM), garantiu ontem aos jornalistas presentes na conferência de imprensa sobre os concertos a decorrerem a partir de hoje, no Ricatla, em Marracuene.

Paulo Ismael, o representante da equipa de produção, garantiu à imprensa que os espectáculos arrancam pontualmente às 17h00. A certeza do produtor é motivada pela experiência que as bandas têm. Em termos técnicos, está tudo acautelado e em termos de alinhamento espera-se, para sexta-feira, o grupo RM que vai acompanhar os músicos Aly Faque, Ta Basily, Dilon Djindjin e Stewart Sukuma, e para fechar será o Dj Dilson. Para sábado, sobem primeiro ao palco Zoco Dimande e a sua banda; a seguir a banda Real vai acompanhar Xidiminguana, Mr. Nhungue, António Marcos e Mabermuda, e fecha com a banda Djakas. No último dia, o considerado melhor, vai abrir ao som de Dj Faya, a seguir os Galotones, Roberto Isaías, Massukos, Lourena Nhate e Liloca e Mr. Bow vão encerrar.

Dilon Djindjin, o músico de Marracuene, promete quatro músicas. Mesmo assim, acredita que o público vai gostar. Para o músico com mais de 80 anos de carreira, a festa a partir de amanhã será com toda a força. Músicas como “Podina”, que será ouvida amanhã, foi interpretada aos jornalistas. Num tom de brincadeira, tal como é a natureza do auto-intitulado precursor da marrabenta, disse que queria dançar, cantar só não bastava. Mas depois recuou da ideia, deixando que o melhor ficasse para o próprio dia.

Ernesto Chimanganine é um dos músicos que sempre esteve presente na FACIM como os Galotones. “Nunca fomos vaiados desde que participamos da FACIM, lá vão bons anos, desta vez não será diferente”, garantiu.

Wazimbo e Sizaquiel representaram o grupo RM. Wazimbo disse que esta feira calha numa altura em que o grupo está a promover o seu mais recente álbum. Já que FACIM é um espaço de amostra, os artistas, na voz de Wazimbo, também estão para expor o que foram fazendo ao longo do ano.

Sizaquiel ainda não existia quando a banda foi criada, mas acredita que a sua energia jovem vai ajudar a dar novos ares ao colectivo.

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